Protocolos de adesões foram assinados na superintendência regional da CEF, em Santos, juntamente com representantes do Vale do Ribeira Lúcia Bakos Os prefeitos de Bertioga, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Santos, Mauro Orlandini (DEM), João Carlos Forssell (PSDB), Paulinho (DEM), Milena Bargieri (PSB) e João Paulo Tavares Papa (PMDB), respectivamente, foram os primeiros da Baixada Santista a aderirem ao programa habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’, do governo federal, nesta quarta-feira (15). A previsão da superintendência regional da CEF (Caixa Econômica Federal) era de que os demais chefes de Executivo da região aderissem ao programa ainda essa semana. Praia Grande e Cubatão assinaram os termos na quinta (16) e sexta-feira (17). |
Em parceria com Estados, municípios e iniciativa privada, a União prevê a construção de um milhão de moradias em todo o país para famílias com renda de 0 a 10 salários. A assinatura do termo de adesão para participar do programa foi feita na sede da superintendência regional da CEF, em Santos, juntamente com representantes municipais do Vale do Ribeira, que assinaram o protocolo de intenções para aderir ao programa.
Durante a reunião, o superintendente da CEF, Ademir Losekann divulgou as diretrizes e objetivos do programa, porém, "detalhes da participação de cada prefeitura e o número exato de habitações para cada cidade ainda não estão definidos".
A previsão é que o próximo passo, por parte das prefeituras seja indicar, por meio de projetos, os terrenos disponíveis nas cidades para as construtoras aprovadas pela CEF. Nesse caso, serão beneficiadas famílias de 0 a 03 salários mínimos. Outro dado adiantado foi de que a demanda dos imóveis a serem construídos vai depender da decisão de cada prefeitura.
As informações apresentadas por Losekann nesta quarta (15) referem-se à projeção nacional, como a previsão da construção de 800 mil moradias, para famílias de 0 a 06 salários mínimos; e 200 mil para aquelas de 06 a 10 salários. Ele ainda divulgou que para o Estado de São Paulo foram projetadas 184 mil residências.
Previsão na região
Segundo a assessoria da CEF, a expectativa inicial na Baixada Santista é disponibilizar sete mil imóveis para o programa, sendo que quatro mil deles serão destinados a famílias com renda de até 03 salários mínimos. Santos deve liberar 700 residências; Guarujá 1000; Cubatão 500; São Vicente 1000; Praia Grande 200; e Mongaguá 400, o que totaliza 3,8 mil moradias. O restante – 3,2 mil – se refere aos imóveis já em construção na região e que se enquadram no programa. Em relação a Bertioga, Itanhaém e Peruíbe, a CEF informou não disponibilizar os dados. O prefeito bertioguense, porém, informou estar "vendo a legitimidade dos documentos das áreas disponíveis na cidade".
Losekann também afirmou que simulações de financiamentos podem ser feitas no site www.cef.gov.br. Vale ressaltar que as inscrições para o programa são gratuitas.
O programa
No ‘Minha Casa, Minha Vida’, o valor do imóvel variará de acordo com o porte do município. Para as famílias de 03 a 10 salários mínimos, os limites máximos de valores de imóveis são de R$ 80 mil a R$ 130 mil. Já para os que ganham de 0 a 03 salários, os valores serão definidos pelo Ministério das Cidades.
Segunda dados da CEF, o investimento total estimado para o programa é da ordem de R$ 60 bilhões, sendo R$ 34 bilhões em subsídios. A estimativa é que esses recursos gerem cerca de 800 mil novos empregos em 2009, 1,6 milhão de novos postos de trabalho em 2010 e 1,1 milhão em 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário