quinta-feira, 13 de agosto de 2009

ALERTA GERAL!!!!


Magnatas, políticos, empresa, governos e empresa organizam ofensiva na guerra contra os bairros de periferia e os trabalhadores mais empobrecidos.
Todo mundo deve ter ouvido falar nas operações de guerra urbana patrocinadas pelos governos e pela elite contra os trabalhadores, principalmente os desempregados, os trabalhadores informais e os moradores dos bairros de periferia em todo o país. É uma ofensiva que tem se desenvolvido há anos e agora, com os problemas econômicos, a ambição dos ricos aumenta e eles aumentam os ataques, querendo tirar tudo de nós, as casas, o sustento e o máximo que puderem!
E para quê? Atacam, espancam, violentam massacram os ambulantes pra garantir os interesses do grande comércio ou porque tiram muito pouco deles através de suborno ou ameaças. Querem todo mundo pagando impostos para bancar as contas de mensaleiros, deputados, senadores, vereadores, banqueiros, etc. Em diversas regiões rurais, são os trabalhadores agrários, reduzidos à escravidão que são atacados, expulsos à força de suas terras, através de fraude ou do terror policial e militar. Sem ter como sobreviver, tentam retomar as terras e são chamados de "invasores" pela imprensa (prostituta paga pelos governantes e elites para publicar o que eles querem)...e a maioria compra essa mentira. E as terras se transformam em verdadeiros elefantes brancos ou em lavoura onde se produz alimento caro, quando produzem, através de trabalho escravo (escravidão assalaraiada ou tradicional) para encher o bolso de fazendeiro e usineiro.
Nas cidades não é diferente: a revoada de especulação imobiliária em tudo que é bairro faz bairros inteiros desaparecerem do mapa, vizinhanças destruídas, casas e sonhos tratorizados. As desculpas são diversas. Falam que é pra ajudar a população ameaçada pelas enchentes - quando no máximo jogam todo mundo em albergues ou escolas e depois no olho da rua, onde estarão à mercê dos assassinos fardados e outros canalhas de prefeituras fazendo pingue-pongue com as pessoas, de cidade em cidade. Falam que é para remover porque a área é de "interesse público".Quando falam isto é porque é de interesse dos ricaços, tem algum deles de olho gordo, pra construir terminal portuário, shopping, ou estrada para as mercadorias deles escoarem.
A televisão e os jornais, que são deles, falam que vai ser tudo para o "bem do povo" ou do “meio ambiente”. Na verdade, o que querem é lucrar com a nossa desgraça, mandar os pobres sabe-se lá pra onde, destruir o meio ambiente (o que já estão fazendo em diversos locais com muita mala preta para o IBAMA) e gerar "empregos" que a população daqui não vai ter.
Os que são definitivamente expulsos e não têm onde cair mortos, sem ter condição de ter um barraco depois, aqueles que estão no desemprego mais crônico, os que já se deram conta que não terão piedade por parte do deus a que chamam de mercado vão viver na rua. E podendo ou não viver de ocupações mais precárias ainda ou de esmola. Quando vão para os grandes bairros, onde gente rica gasta e desfila, são chamados de "criminosos" e atraem para si todo o ódio dos parasitas sociais. Os mesmos parasitas com sua conversa de "todos são iguais perante a lei", "todos são livres", "cada um ganha pelo esforço" são desmentidos todo dia quando estes moradores que não foram convidados dormem em suas calçadas e na frente de suas enfeitadas lojas. Em nome da "segurança" das mercadorias e do dinheiro que está nesses locais, prefeituras, governos, magnatas, imprensa, matadores de aluguel, jagunços fardados...toda a escória se une para mandá-los para bem longe - quando não para serem enterrados em terrenos baldios ou esquecidos em manicômios - e deste modo a escória pode dormir melhor,porque sem ver o resultado do que faz todo dia tem a desculpa de que está "melhor dos mundos". Um "paraíso" cercado por meganhas, muralhas, pedágios...distanciando-os da miséria que os alimenta.
É deste modo em todo o país: o terror contra os moradores de rua em São Paulo, massacrados desde 2005 ou expulsos à cacetadas por ordem do atual governador e do prefeito da capital. É igualmente deste modo no Rio de Janeiro, onde o governador, e os prefeitos, com apoio total do companheiro deles (Lula), lançam a operação "Choque de Ordem", atacando e perseguindo camelôs, escorraçando a chamada "população de rua", destruindo bairros inteiros (que os invasores chamam de "invasões"), atacando favelas e cortiços com os assassinos uniformizados, derrubando casas e cercando as favelas com muralhas, isolando milhares de moradores, considerados seres sub-humanos.No Pará os ladrões não só querem tomar as terras dos indígenas (com apoio do exército), como a governadora Ana Júlia (do PT e amiguíssima do seu "companheiro" presidente) promove a operação "Paz no Campo", onde trabalhadores rurais, pessoas que dependem unicamente dos seus sítios e chácaras são expulsos, torturados, assassinados pelos capangas fardados, com apoio de pistoleiros encapuzados, da PF e dos militares. No Sul do país é a mesma coisa e em Mato Grosso os fazendeiros organizam grupos de extermínio contra indígenas e trabalhadores rurais (a polícia participa destes grupos). Isto sem contar o "toque de recolher" para menores de idade em diversas cidades do interior do país, como se todo mundo até os 18 anos fosse criminoso.
Isto tudo sem incluir as humilhações, demissões, baixas de salário, cortes de água e luz permanentes...o terror e a miséria impostos aos trabalhadores do país e do restante do mundo.
NA BAIXADA SANTISTA NÃO É DIFERENTE !!!

É um ataque planejado há muito tempo contra a população trabalhadora e empobrecida da região. E não são somente os prefeitos, os governadores e o presidente apóiam este ataque. Também tem empresários nacionais e estrangeiros. Eles querem transformar tudo em porto, em indústria, em pátio de cargas,em aeroporto, em estrada, em edifício e casa de luxo pra gente rica.
Entra prefeito, sai prefeito é a mesma coisa. Quem confiou nas promessas destes picaretas hoje observa os resultados: os recém-eleitos prefeitos mantém as operações de guerra contra os trabalhadores e até aceleram-nas, com mais violência. Márcia Rosa em Cubatão iniciou seu mandato atacando os ambulantes com guarda municipal e polícia. Antonieta no Guarujá iniciou seu mandato atacando os moradores de rua e mandando derrubar casas nas comunidades da Vila Zilda. Na Praia Grande o novo prefeito iniciou o ano aterrorizando a cidade e incentivando operações contra os bairros mais sacrificados.
Os monstros que poluem, guerreiam contra nós em nome do "meio ambiente". Os ladrões e invasores que avançam sobre mata nativa para construir casa de veraneio ou expandir porto falam em atacar as comunidades.

A maioria de nós não mora onde está porque gosta. Desempregados, ganhando pouco, muitos não têm nem como pagar aluguel, imagine comprar casa. Fomos jogados bem longe, para bairros afastados dos centros, que ficam para os ricos. Ocupamos terrenos abandonados, sem água, luz, condução, e aqui fizemos nossas casas e construímos comunidades onde todos se conhecem e dividem alegrias e problemas (que são muitos!). Estes são nossos lares, nossos bairros e vizinhanças. Não são de luxo porque nos faltam condições, mas são nossos. Aqui os políticos e patrões só aparecem pra pedir voto. Pro resto, mandam a polícia! As melhorias que pedimos nunca chegam. E nas mansões e prédios chiques deles, só entramos a trabalho, e isso quando deixam a gente entrar.
Com essa situação, a única saída é defender nossas comunidades, nossos tetos, se não quisermos ser jogados na rua. Não está nos planos de quem ameaça nos expulsar transferir o bairro inteiro para um lugar melhor ou melhorar nossas condições de vida. Os “conjuntos habitacionais” que prometem são verdadeiros caixotes, muito precários, onde será obrigatório o pagamento de uma taxa para poder morar. A maioria vai vender e voltar para as favelas. O número de despejados e de vagas nos conjuntos que os políticos prometem também não bate...No caso da Vila Tupi (Bertioga) e dos bairros Cota (Cubatão) os conjuntos prometidos não existem e os salafrários querem para ontem a expulsão dos moradores. E na quadrilha de salafrários também estão os juízes e promotores, gente que ganha mais de 20.000 para brincar de deus e ferrar a vida dos outros, sempre dando causa ganha para os governantes, patrões e seus capangas.

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